quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Tu metes-te nessas coisas?", "Interessas-te nisso?", "Fogo, era só o que faltava, meter-me nisso". É tão frequente ouvir estas frases, chega a ser triste até ver o ponto a que vários dos meus colegas e amigos se desinteressam pela política, pelos caminhos do seu país e, indo ao fundo da questão do seu próprio futuro. Durante anos a opinião pública tem sido bombardeada por notícias que acabam por descridibilizar a política e os políticos por mais ou menos relevantes que sejam. Pelas acções de um grupo restrito todos acabam por ser prejudicados e mal catalogados, algo que é tristemente frequente de ver não só neste caso mas noutro, mas isso é outro assunto. A imagem que foi associada à política, ainda que injusta, causa inevitavelmente a abstração dos jovens deste tipo de discussões. É uma imagem que vai custar a sair e deverá comcerteza ser toda uma nova geração de políticos para ela desaparecer, é preciso esclarecer e assim levar a política aos jovens já que o contrário não acontece e mais importante de tudo, é preciso ser transparente (longa vida à Internet diga-se de passagem: http://transparencia-pt.org/).

Acredito na política como sendo a maneira de podermos mudar qualquer coisa na nossa sociedade e no nosso País, de melhorarmos a nossa vida e a dos que nos rodeiam, é a melhor forma de lutarmos por aquilo que acreditamos ser uma sociedade melhor. Não acredito no uso da força nem no 'poder' das manifestações (não me entendam mal, simplesmente acho que de momento sindicatos e uniões estão excessivamente manipulados e limitam-se a ser marionetas de interesses políticos em vez de interesses do País ou dos trabalhadores), hoje em dia num país desenvolvido como Portugal, só vejo na diplomacia e no poder da palavra e das medidas concretas, rápidas e eficazes a única maneira de fazer alguma coisa para mudar e evoluir e perseguir a utupia duma sociedade justa onde cada cidadão é igual ao outro todos com os mesmos direitos e deveres cada um com voz para falar e ser ouvido acerca dos destinos do seu País, uma sociedade verdadeiramente democrática. É possível e pode ser feito, mas cada qual tem de fazer a sua parte, os jovens sobretudo pois somos nós o futuro, não podemos deixar de lado este tipo de actividade pois diz respeito a todos nós.

Sem comentários: